O Halloween e a Reforma Protestante têm em comum o fato de caírem na mesma data: 31 de outubro. Nesse dia, há 507 anos, Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, iniciando a Reforma Protestante. Mas, enquanto a Reforma trouxe a luz da graça, o Halloween traz elementos sombrios que conectam as pessoas ao ocultismo e práticas espirituais perigosas.
As Origens do Halloween
Inocência ou Perigo? Muitas pessoas veem o Halloween como uma festa inofensiva, cheia de fantasias e brincadeiras, onde as crianças se divertem pedindo doces e as casas se enchem de decorações temáticas. No entanto, essa visão superficial do Halloween ignora suas raízes pagãs e a conexão profunda com o ocultismo. O Halloween teve suas origens entre os Celtas, povos antigos que habitaram a Europa, especialmente nas regiões que hoje conhecemos como noroeste da França Irlanda, Escócia e Inglaterra. Eles acreditavam em Samhain, o deus dos mortos, e na noite de 31 de outubro, havia uma crença de que a barreira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos se tornava tênue. Para evitar que os espíritos vagassem pela terra e trouxessem desgraça ao mundo dos vivos, os celtas realizavam rituais com sangue, incluindo sacrifícios de animais e até mesmo de seres humanos. O objetivo desses rituais era apaziguar Samhain e outros espíritos, garantindo a proteção de suas colheitas e de suas famílias. Com o ar do tempo, essa celebração pagã incorporou novos elementos simbólicos, como a famosa abóbora iluminada, que representa uma alma condenada a vagar pela terra; o gato preto, que é tradicionalmente associado a bruxas e maldições; a lua cheia, muitas vezes vista como um período favorável para rituais ocultistas; e o morcego, que por sua habilidade de mover-se na escuridão, foi vinculado ao poder das trevas.
A Sedução do Oculto
O que muitas pessoas não percebem é que participar do Halloween, mesmo que seja "apenas uma brincadeira", pode ter implicações espirituais muito sérias. A Bíblia nos adverte repetidamente sobre os perigos de se envolver com o ocultismo (Levítico 19.31, Deuteronômio 18.10-12), e o Halloween é um evento que, consciente ou inconscientemente, resvala o reino das trevas. Ao fantasiarem-se de criaturas demoníacas, bruxas ou mortos-vivos, as pessoas simbolicamente se alinham aos poderes das trevas. Ao decorar as casas com símbolos como caveiras, gatos pretos e abóboras iluminadas, dão lugar a uma cultura de morte que se opõe à vida. Muitos veem o Halloween como uma diversão inofensiva, um evento comercial, mas essa é uma estratégia errada e muitos pais não percebem o perigo espiritual no qual estão envolvendo seus filhos. De forma consciente ou não, participar dessa festa significa abrir portas para influências espirituais que trazem trevas, angústia, opressão e, em última instância, a separação de Deus. O Halloween éuma introdução gradual à prática de feitiçaria, adivinhação e outras formas de ocultismo. Assim como os Celtas acreditavam que a noite de 31 de outubro era um momento propício para a interação com o mundo obscuro, o Halloween moderno continua a atrair pessoas para uma atmosfera de sombras, flertando com os poderes da morte e as forças das trevas. É importante lembrar que o mundo espiritual é real. Assim como Deus tem um plano de salvação para nossas vidas, o maligno também tem suas estratégias para afastar as pessoas da luz de Cristo. O Halloween, com suas raízes pagãs e ocultistas, é uma dessas estratégias, usando o entretenimento como disfarce para infiltrar-se na vida das pessoas.
Vida
Em contrapartida, no mesmo dia, temos o marco da Reforma Protestante, quando Martinho Lutero reafirmou a verdade do Evangelho: a salvação é somente pela fé em Cristo e pela graça de Deus, e não por obras humanas. Lutero rejeitou os erros e superstições que estavam sendo praticadas em sua geração e resgatou a luz, a vida e a liberdade em Jesus. A Reforma nos lembra que Deus deseja nos dar vida abundante, e não nos deixar presos a medos ou práticas espirituais duvidosas. Enquanto o Halloween celebra o medo, a morte, as sombras, bruxas, feitiçarias e o ocultismo, Cristo nos chama para a vida, a luz e a liberdade. Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida" (João 8.12). Em vez de participar de coisas estranhas que exaltam as trevas, por que não celebrar a luz de Cristo? A verdadeira luz não está em abóboras iluminadas, mas em Jesus, que é a luz do mundo.