Depois de algum tempo, parei na quadra 2 da Batista de Carvalho para fazer algumas compras.
ei grande parte da minha caminhada profissional na Rua Batista, e foram anos e anos, dos tempos do prefeito Nicolinha até Tuga Angerami, mais ou menos.
Cansei de ver comerciantes fazendo leilão dos pontos aos quais eram donos e o que nunca faltava eram interessados. O que vi dia destes foi desolador, a impressão que me a é que a rua mudou de endereço e quem ficou, ficou para trás, pois a maioria dos imóveis estão fechados.
Diante de tal cenário, o que mais dá tristeza nesse bauruense de 90 anos é notar a frieza com a qual tal questão é tratada pela gestão pública, e não é só a atual istração, não, na verdade, o maior e verdadeiro responsável nem em Bauru mora mais.
No momento que ele comprou o prédio da estação, no dia seguinte deveria ter formado um grupo técnico para uma avaliação de restauro e uso do imóvel, a mesma avaliação que faltou na ETE, outra irresponsabilidade.
Li neste mesmo jornal que tal obra está nos planos da atual gestão para se tornar a nova prefeitura, mas não vi nada de concreto até hoje.
Sei também que muitas cidades enfrentam problemas semelhantes, mas nós temos o privilégio de ter um imóvel histórico para abrigar a sede da prefeitura e boas ideias têm sido colocadas em prática em São Paulo capital, por exemplo.
Que possamos fazer, copiar boas ideias e viabilizar para que voltemos a ver nossa amada Batista brilhando novamente o mais urgente possível.