Vereador Markinho Souza. Discordo totalmente com a sua afirmativa em afirmar que a solução para evitar mortes na Lagoa da Quinta da Bela Olinda é assorear a lagoa utilizando resíduos triturados da construção civil (JC de 06/05/2025 - Pág. 6).
Posso afirmar que foi a pior proposta apresentada por um representante da Casa Legislativa em Bauru.
Água é vida. A partir do redor das águas da lagoa, da represa, do rio e do mar, é que inicia vida saudável e atraente onde o povo busca lazer e descanso. Bem investido, enriquece não só o local, mas o próprio município.
Temos profissionais de Engenharia e Arquitetura com capacidades para apresentar projetos das mais variadas sugestões para a Lagoa Quinta da Bela Olinda. Tais como construção de vias para ciclovias e pedestres ao redor da lagoa. Espaço com jardinagem, parque infantil, vendas de lanches, artesanatos, feira ao ar livre, etc.
Na cidade de Bauru só temos uma lagoa, do Vitória Régia, projetada e concretizada por arquiteto e urbanista Jurandyr Bueno Filho, que também foi vice-prefeito e vereador desse município e consultor da ONU com visão para preservação do patrimônio histórico mundial. E na área rural temos apenas no Sítio Sakai, construído por Shozo Sakai.
Precisamos investir para enriquecer o município. Não para empobrecer. Que eu entenda, vereadores e deputados representam o povo para apresentar projetos novos e significativos e buscar verbas junto aos governos municipal, estadual e federal.
As mortes na Lagoa da Quinta da Bela Olinda não são motivos e nem soluções para fazer desaparecer a represa. Mas, sim, servir para apresentar projetos que tornem o local seguro, atraente e convidativo que possa enriquecer o município como um todo iniciando com projeto para desviar águas das chuvas torrenciais que desaguam na lagoa advindas das ruas acima.
A prevalecer as águas das nascentes para manter as águas na lagoa.