Em 2020 publicamos na rede social Facebook que a maioria das Escolas Estaduais e Municipais de Bauru estavam sem o AVCB - Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro, que atesta que uma edificação está em conformidade com as normas de segurança contra incêndio e pânico, cumprindo a exigência da Legislação.
A repercussão foi enorme e teve centenas de compartilhamentos de pais e alunos preocupados com a situação. No mesmo assunto o Ministério Público, através da Promotoria da Infância e da Adolescência, estabeleceu um TAC - Termo de Ajuste e Conduta com a Prefeitura/Secretaria Municipal de Educação para que as escolas se adequassem as normas até 2024. E este prazo foi estendido para 2026.
Aliás, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Alzira Cardoso, no Jardim Chapadão, em setembro de 2024 (matéria do Jornal da Cidade), foi atingida por um incêndio e foi constatada a ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
Entendemos que pelos milhões que são gastos pela Secretaria Municipal de Educação nas compras de prédios, produtos que mofam nos almoxarifados e até abonos para seus servidores, já dava pra ter resolvido há muito tempo este item de segurança no sentido de preservar a integridade física e psicológica dos nossos alunos.
Mas o problema é que a maioria dos filhos, netos e sobrinhos de prefeito (a), vereadores, diretores e professores não estudam em escolas públicas e sim nas particulares (nada contra). E dessa forma não demonstram muita empatia para os demais.
Louve-se o trabalho da Promotoria da Infância e da Juventude em nosso município, entretanto, não se pode mais estender os prazos para que as escolas se adequem à Lei e à Segurança. Tem que partir para a execução e impetrar Ação de Improbidade istrativa contra os agentes políticos e públicos responsáveis pela área. Aí sim eles vão começar a se mexer!
PS - Logo Bauru vai ter que mudar o slogan de 'Capital da Terra Branca' para 'A Cidade do Sigilo'. Empresário que rouba dinheiro da Apae não tem que ser preservado e sim execrado!
Que patifaria é essa!