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Bauru registra mais 3 óbitos por dengue

da Redação
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Bauru registrou mais três óbitos por dengue e atingiu um total de nove mortes pela doença em 2025. O município já contabiliza 11.600 casos confirmados, além de 1.866 em investigação. Há, ainda, duas morte sob suspeita de dengue. Os dados são do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

Foram 837 novos casos de dengue entre 13 de maio e a última segunda-feira (20), de acordo com o Departamento de Saúde Coletiva municipal. As novas vítimas incluem uma mulher de 34 anos, que começou a apresentar sintomas no dia 30 de abril. Ela morreu no dia 7 de maio e sofria de obesidade.

Outra vítima foi um homem de 61 anos, que apresentou os primeiros sintomas no mesmo dia que a mulher. Ele faleceu no dia 8 deste mês e tinha hipertensão arterial. Ele também não havia deixado Bauru, assim como a mulher.

Um outro homem, 49 anos, apresentou sintomas no dia 1 de maio e morreu no dia 8. 

Nenhum dos pacientes tinha histórico de deslocamento, o que indica que contraíram a doença em Bauru.

Assim, totalizamos no ano de 2025 até o momento 11.330 casos autóctones de dengue, 1866 casos suspeitos da doença, 9 óbitos confirmados e 2 óbitos em investigação.

Segundo os dados da Saúde estadual, três das vítimas tinham entre 65 e 79 anos; duas tinham mais de 80 anos; e outras quatro, entre 20 e 64 anos.

A letalidade no município é de 0,08 — considerada baixa, inclusive pelo secretário municipal de Saúde, Márcio Cidade Gomes, que descartou a necessidade de implementação de medidas emergenciais neste momento. Segundo ele, a pior fase da crise já foi superada, uma vez que o outono apresenta dias mais secos e frios.

Em nota encaminhada ao JC, a Secretaria de Saúde municipal lamentou os óbitos e se solidarizou com com os familiares e amigos das vítimas. 

"A pasta mantém ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, com vistorias nos imóveis, e realizou dois mutirões de recolhimento de materiais insensíveis nas regiões do Pousada da Esperança e do Núcleo Gasparini. A população deve colaborar com a eliminação dos criadouros, descartando corretamente qualquer recipiente que possa acumular água, verificando os ralos, calhas e caixas d'água, e manter os quintais, calçadas e terrenos limpos", complementou a pasta.

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