
A Escola Estadual "Professora Maria Pia Silva Castro", localizada no Parque do Horto, zona norte de Franca, está entre as 75 unidades da rede estadual que am a integrar um projeto inédito de inclusão esportiva para alunos com deficiência. A iniciativa, fruto de uma parceria entre a Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) e o B (Comitê Paralímpico Brasileiro), prevê um investimento de R$ 49,3 milhões ao longo dos próximos quatro anos.
Na unidade de Franca, 31 estudantes foram identificados como elegíveis para participar das novas atividades esportivas, que envolvem modalidades paralímpicas adaptadas às diferentes necessidades dos alunos. As atividades devem ocorrer até quatro vezes por semana, com foco no bem-estar, desenvolvimento pedagógico e até a descoberta de talentos para o esporte de alto rendimento.
O projeto será implantado inicialmente em 10 escolas ainda no primeiro semestre de 2025, mas outras 65, incluindo a unidade de Franca, devem iniciar as ações no segundo semestre deste ano. A proposta visa não apenas garantir o direito à prática esportiva dentro do ambiente escolar, como também prevenir a evasão e fortalecer o vínculo dos alunos com a escola.
Segundo o secretário da Educação, Renato Feder, a meta é alcançar todos os estudantes com deficiência interessados nas aulas nas 75 escolas participantes. “Também faremos uma busca ativa para envolver alunos de escolas próximas, e entre os que tiverem maior interesse e desempenho, até 50% poderão ser encaminhados aos centros de treinamento do B”, afirmou.
A EE "Maria Pia", assim como as demais escolas contempladas, receberá mais de 30 tipos de equipamentos esportivos adaptados, como bolas de golbol, mesas de tênis de mesa, redes de vôlei sentado, quimonos, raquetes e materiais de atletismo. Além disso, professores de educação física arão por formação específica conduzida pelo B.
Cerca de 150 professores e 150 estagiários atuarão diretamente nas escolas do projeto, que também contará com o apoio de 28 supervisores. O B será responsável pela coordenação técnica e pela contratação da equipe, enquanto a Secretaria cuidará do ree financeiro.
O programa está inserido no projeto “Escolas Mais Inclusivas”, lançado neste ano letivo, com o objetivo de transformar unidades da rede estadual em referências em boas práticas de educação inclusiva. Inicialmente com 75 escolas, o número já subiu para 108 em todo o estado.
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