
O caso do porteiro flagrado tentando filmar mulheres dentro do vestiário feminino do Clube de Campo de Piracicaba, abalou a sensação de segurança entre as frequentadoras do local.
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Embora a aministração mantenha a postura do silêncio em relação aos detalhes, para não atrapalhar a investigação, que está em sigilo, a desconfiança cresce entre as sócias: “Me senti traída no lugar onde mais gostava", disse uma associada que preferiu não se identificar.
O escândalo que resultou na demissão e prisão do funcionário, flagrado na tentativa de filmagem de sócias nuas dentro do vestiário feminino do tradicional clube piracicabano, deixou marcas profundas.
Após a explosão da notícia da prisão do funcionário nos grupos de aplicativos e nas redes sociais, o clima entre as frequentadoras do espaço ainda é de indignação e apreensão. A polícia realizou busca e apreensão na casa do indivíduo e analisa o conteúdo captado.
“Eu frequento esse clube há 20 anos. Nunca imaginei ar por algo assim. Estou com medo de ter sido filmada e não saber”, desabafou uma outra sócia, visivelmente abalada, que também preferiu não se identificar.
Desde que o caso veio à tona, pelas redes sociais e conversas entre associados, surgiram boatos e suposições — nenhuma delas confirmada oficialmente. A ausência de detalhes divulgados pela diretoria, embora compreensível diante do sigilo da investigação, tem alimentado a inquietação.
O indivíduo foi encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde um boletim de ocorrência foi registrado. O homem, que agora é ex-funcionário do Clube de Campo, ficou à disposição da justiça.
Em nota, a istração reforçou seu compromisso com a privacidade dos associados e garantiu que os protocolos de segurança foram acionados com eficácia.
Enquanto a investigação segue sob sigilo, resta às frequentadoras lidar com um sentimento de vulnerabilidade.
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