COVARDIA

Idoso agredido por vizinho sofre fratura e a por cirurgia

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Câmera de segurança
Registro da queda do idoso, após empurrão do dono da obra
Registro da queda do idoso, após empurrão do dono da obra

Marcos Antônio Andrade, de 80 anos, que foi agredido na última sexta-feira, 23, está internado na Santa Casa de Franca e será submetido a procedimentos cirúrgicos ainda nesta segunda-feira, 26, devido a múltiplas fraturas. O agressor seria o dono de uma obra ao lado da casa da vítima e ainda não foi encontrado.

O idoso teve fraturas em dois pontos do braço esquerdo, sendo um ponto com fratura exposta, além de ter quebrado a bacia e o fêmur. Ele deverá ar por cirurgia nas próximas horas, segundo disse o mecânico Anderson Pavani, genro de Marcos.

“É uma cirurgia arriscada pela idade dele. Ele tem prótese no fêmur, então, por isso os médicos estão delicados com ele. É uma cirurgia muito longa, não tem previsão de acabar logo. Diz um médico que talvez vão fazer somente a cirurgia do braço hoje. A gente não sabe que grau vai chegar isso daí”, explica o genro.

A agressão teria acontecido após Marcos Antônio ir cobrar do agressor as contas de energia e água que vinham sendo utilizadas de forma emprestada na obra. O idoso foi empurrado e, nas imagens divulgadas pelo portal GCN/Sampi, é possível ver que Marcos se queixa de dor na mão. A ocorrência aconteceu na rua Cézar Natal, prolongamento da Vila Santa Cruz.

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Nas redes sociais, familiares se manifestaram. O corretor Lucas Pavani, neto de Marcos Antônio, divulgou um boletim em seu Instagram dizendo que foi necessário um termo de responsabilidade para que o idoso asse pelos procedimentos cirúrgicos.

Outros familiares se referem ao caso como uma covardia, além de pedirem justiça por Marcos Antônio, que é uma pessoa conhecida e querida na região.

O Guardião do Canteiro 

Marcos Antônio, que é agricultor aposentado, é conhecido por cuidar de canteiros da avenida Eliza Verzola Gosuen. A motivação para tal feito seria sua indignação pela falta de consideração e cidadania dos moradores da região.

Anderson conta que seu sogro cuida do patrimônio público. De acordo com ele, Marcos cuida de uma praça em frente à sua casa e, também, de dois canteiros da avenida.

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Comentários

1 Comentários

  • Maria Aparecida 3 dias atrás
    Geralmente esses fortões que agridem pessoas mais vulneráveis, têm problemas falidos que não sabem resolver, problemas com o tamanho e funcionamento do membro, problemas com opção sexual. Prestem atenção, é raro ver um fortão agredindo outro fortão, só agridem idosos, mulheres e crianças. COVARDE E ACÉFALO