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Justiça marca data para julgamento de schetti e Dilomar

Por Bruno Freitas |
| Tempo de leitura: 2 min
JC Imagens
Roberto (ao lado de Claudia) e Dilomar
Roberto (ao lado de Claudia) e Dilomar

A 1.ª Vara Criminal de Bauru marcou a data para o julgamento do ex-presidente da Apae Bauru Roberto schetti Filho e do ex-funcionário do almoxarifado da entidade Dilomar Batista. O Tribunal do Júri, no Fórum de Bauru, será realizado nos dias 9 e 10 de outubro. Roberto é réu por homicídio triplamente qualificado da então secretária-executiva Claudia Regina Lobo, e Dilomar, por ocultação de cadáver.

Os advogados de Roberto tratam o caso como um desaparecimento e informam que confiam na Justiça e no plenário para a comprovação da inocência dele. schetti Filho é defendido pelos advogados Lucas Martins, Leandro Pistelli e Vanessa Mangile.

Dilomar Batista é réu confesso e seu advogado é Thiago Luis Tezani, que também preside a OAB Bauru.

Relembre o caso Apae

Conforme o JCNET e o JC noticiaram à época, Claudia Regina Rocha Lobo desapareceu no dia 6 de agosto de 2024, quando deixou a unidade da Apae Bauru onde trabalhava, na rua Rodrigo Romeiro, no Centro, com uniforme, segurando um envelope na mão, e embarcou em uma Spin branca descaracterizada da entidade. A bolsa e o celular dela ficaram sobre sua mesa e ela não avisou ninguém para onde iria. A entrada da secretária executiva no veículo foi registrada por câmeras de segurança.

O desaparecimento foi registrado na Polícia Civil, na mesma noite. Já a Spin foi localizada na manhã seguinte, destrancada, com a chave no quebra-sol, na quadra 5 da alameda Três Lagoas, na Vila Dutra. O veículo ou por perícia e, durante os trabalhos, foram encontrados vestígios de sangue no banco traseiro, que a perícia comprovou ser dela. Exame também revelou que um estojo de pistola calibre 380 encontrado no veículo foi deflagrado da pistola apreendida na casa de schetti Filho.

Em dezembro, o laudo do Núcleo de Biologia da Polícia Civil de São Paulo, que analisou os possíveis fragmentos de ossos de Claudia Lobo, deu resultado inconclusivo. Ou seja, não conseguiu apontar se, de fato, a apreensão feita em chácara às margens da rodovia Cezário José de Castilho (Bauru-Iacanga) eram ossos humanos.

Foram cinco fragmentos analisados e todos eles não apresentaram DNA em concentração mínima e não foram suficientes para comprovação da suposta vítima. O local era usado para queimar documentos da Apae e Dilomar confirmou em depoimento ter recebido o corpo de Claudia de schetti para também queimá-lo.

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