![“O trabalhador sai cedo de ônibus, paga imposto com dinheiro suado, e ela [Janja] está torrando isso', disse Chiquini.](/dir-arquivo-imagem/2025/05/e5c2bd024c63d3372e80a0e434b4595f.jpg)
Durante manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (20), o advogado Jeffrey Chiquini voltou a criticar a primeira-dama Janja, e cobrou transparência do governo federal quanto aos gastos públicos com as viagens da socióloga. Chiquini é o mesmo advogado que defende o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, o 'kid-preto', um dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em tentativa de golpe de Estado.
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A declaração é do mesmo dia em que a Primeira Turma do STF iniciou o julgamento sobre o recebimento da denúncia contra Azevedo e outros nove acusados de integrar o "núcleo 3" da suposta trama golpista. Apesar do foco do julgamento ser jurídico, o advogado aproveitou a presença da imprensa para ampliar suas críticas à conduta do Executivo.
“O trabalhador sai cedo de ônibus, paga imposto com dinheiro suado, e ela [Janja] está torrando isso. O povo brasileiro não é palhaço”, disse Chiquini, que classificou o uso de recursos públicos pela primeira-dama como abusivo.
Chiquini é autor de uma ação popular, movida junto ao vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), que questiona o uso de dinheiro público e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) nas viagens oficiais de Janja. A Justiça Federal determinou que o governo e a primeira-dama prestem esclarecimentos no prazo de 20 dias sobre os custos dessas viagens.
Segundo os autores da ação, Janja não ocupa cargo público formal e, portanto, seus deslocamentos com verba pública violariam princípios constitucionais como legalidade, moralidade e impessoalidade.
Apesar das críticas, a Advocacia-Geral da União (AGU) já se manifestou contra a ação, alegando que o objetivo é apenas constranger a mulher de Lula.
*Com informações do Metrópoles