TRAGÉDIA

Erro médico tira a vida de bebê de apenas 3 anos

Por Da Redação | Londres, Inglaterra
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Aarav Chopra morreu após erro médico
Aarav Chopra morreu após erro médico

Aarav Chopra, um menino de três anos do Reino Unido, morreu em novembro de 2023 após complicações durante uma biópsia realizada para avaliar a rejeição de um transplante de fígado. O caso, ocorrido em um hospital britânico, ganhou repercussão nesta semana após a divulgação de um relatório que apontou negligência na condução do procedimento.

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O garoto havia ado por um transplante de fígado em agosto do mesmo ano, em decorrência de atresia biliar, doença rara que afeta os ductos biliares. Dois meses após a cirurgia, Aarav retornou ao hospital com sinais de rejeição ao órgão. Durante a biópsia, um estagiário — em fase inicial de treinamento — perfurou acidentalmente uma artéria, provocando um sangramento interno na cavidade torácica. O erro não foi identificado a tempo, o que levou o menino a sofrer uma parada cardíaca fatal.

O inquérito concluiu que os pais não foram informados sobre a participação do estagiário no procedimento, violando protocolos de transparência. O relatório destacou ainda que a equipe médica falhou em monitorar adequadamente o paciente após a complicação. O hospital emitiu um comunicado itindo falhas e afirmou ter implementado "medidas rigorosas" para evitar novos incidentes, incluindo revisão de supervisão em procedimentos críticos.

A família de Aarav, representada por advogados especializados em negligência médica, prepara uma ação judicial contra a instituição. "Queremos responsabilização para que nenhuma outra criança e por isso", declarou a mãe do menino, que preferiu não se identificar publicamente.

O caso reacendeu debates sobre a segurança em treinamentos médicos e a ética na comunicação com familiares. No Reino Unido, a lei exige que pacientes ou responsáveis sejam informados sobre a participação de estudantes em procedimentos, mas a aplicação varia entre instituições. Autoridades de saúde prometeram revisar os protocolos em meio à comoção pública.

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