
O papa Leão XIV defendeu nesta sexta-feira (16) a união entre homem e mulher como base da estrutura familiar. A declaração foi feita durante um discurso no Vaticano a representantes diplomáticos de diversos países.
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Segundo o pontífice, a construção de sociedades civis pacíficas exige investimento na família, entendida como a união estável entre um homem e uma mulher. Esta foi a primeira vez que o papa se pronunciou publicamente sobre o tema desde que assumiu o cargo. Leão XIV é o nome adotado por Robert Prevost, natural dos Estados Unidos, que sucedeu o papa Francisco.
No mesmo discurso, o papa reiterou a posição da Igreja Católica contrária ao aborto. Ele também se manifestou em favor da liberdade religiosa e do diálogo entre diferentes tradições religiosas.
Abordagem distanta ao papa Francisco
A fala de Leão XIV marca uma abordagem distinta da adotada por seu antecessor em relação à população LGBTQIA+. Embora o papa Francisco tenha reafirmado a posição da Igreja sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, autorizou bênçãos a casais homoafetivos e promoveu iniciativas de acolhimento.
Durante o encontro, o papa também abordou questões relacionadas à migração. Ele afirmou que a dignidade dos migrantes deve ser respeitada, independentemente de sua situação ou localização. A declaração foi feita em um contexto de políticas migratórias mais rigorosas nos Estados Unidos, país de origem do pontífice.
Leão XIV lembrou que viveu no Peru por muitos anos como missionário e disse que sua trajetória o motivou a pedir solidariedade para com aqueles que buscam novas condições de vida fora de seus países de origem.
Guerras
O papa também se manifestou sobre conflitos armados, criticando o que chamou de "impulso destrutivo de conquista". Sem citar nações específicas, mencionou o Oriente Médio e a Ucrânia como regiões que enfrentam graves consequências desses conflitos. Segundo ele, a Igreja não deixará de usar linguagem direta para se dirigir aos líderes mundiais sempre que considerar necessário.