APÓS DENÚNCIAS

Suéllen e Lúcia vão à Justiça contra ex-aliada e pedem R$ 60 mil

da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Cássia Peres/Arquivo JC
Prefeita Suéllen Rosim repudiou as declarações da ex-comissionada Damaris Pavan
Prefeita Suéllen Rosim repudiou as declarações da ex-comissionada Damaris Pavan

A prefeita de Bauru Suéllen Rosim (PSD) e sua mãe, a secretária de Assistência Social Lúcia Rosim, pedem na Justiça R$ 30 mil cada uma em indenização por danos morais contra a ex-comissionada do gabinete Damaris Nunes de Faria Pavan, que na última quinta-feira (15) disse ter participado de um suposto desvio de objetos doados à prefeitura para a igreja comandada pela família Rosim, Ministério Produtores da Esperança (Mipe). Na ocasião, afirmou ainda que cestas básicas foram enviadas à escola de futebol chefiada pelo pai da mandatária, Dozimar.

A prefeita e sua mãe lavraram também boletim de ocorrência (BO) denunciando crime de calúnia. Na ação, tanto Suéllen como Lúcia Rosim afirmam ser "importante destacar, com ênfase, o fato de que todas as acusações realizadas pela ré encontram-se absolutamente desacompanhadas de qualquer elemento probatório, não havendo, neste ponto, qualquer surpresa, eis que não se faz possível provar algo que efetivamente não ocorreu".

Segundo o advogado Jeferson Machado, que assina as duas ações, "a prefeita e sua família receberam com indignação e repudiam com veemência as levianas acusações e covardes ofensas perpetradas". Ainda de acordo com o advogado, "a ex-servidora Damaris será devidamente responsabilizada, civil e criminalmente, na forma da lei”.

Os R$ 30 mil a título indenizatório são requeridos “para compensar os prejuízos sofridos e prevenir a repetição de tão lamentável ocorrência”. Ainda na ação, mãe e filha afirmam que o abalo psicológico foi ainda maior por envolver questão religiosa.

"Além das ofensas e falas absolutamente inverídicas e caluniosas proferidas pela requerida, atingindo frontalmente à honra da demandante e de sua família, a demandada proferiu ofensas relacionadas à fé professada pelas mesmas, o que também causou e continua causando significativo abalo psíquico", cita trecho do processo.

Também foram enviadas à Polícia Civil matérias e a entrevista gravada da ex-comissionada, com destaque para o trecho em que ela afirma “que não queria usar o nome de Deus em vão, igual as declarantes fazem, e que o seu desejo é que elas parem de falar o nome de Deus, parem de usá-lo e parem de se fingir de crentes”.

Na coletiva, Damaris exibiu o que seria uma conversa de WhatsApp com Lúcia Rosim, datada de 21 de março de 2022. A ex-comissionada, aliada do governo desde 1 de janeiro de 2021, afirmou ainda que não sabia que o destino dos objetos seria a igreja. As informações, na mesma data, foram repudiadas pela chefe do Executivo.

A relação entre ela e os Rosim, segundo Damaris, começou em 2016, quando Suéllen ainda trabalhava como repórter em uma emissora de TV. Ambas se conheceram numa clínica onde a ex-aliada atuava. Depois, Damaris diz ter aberto um estabelecimento de esmalteria, onde, segundo ela, Lúcia e Suéllen eram clientes. Foi nomeada em 1 de janeiro de 2021, logo que a prefeita assumiu. ou pelo gabinete, pela Emdurb e também pela antiga Secretaria de istrações Regionais (Sear), hoje Serviços Urbanos.

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