SUJEIRA E AMEAÇA

Moradores de Franca denunciam insegurança na Praça das Bandeiras

Por Leonardo de Oliveira | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min

O cenário que já foi cartão-postal da cidade de Franca, a região da Avenida Brasil, especificamente a Praça das Bandeiras, tem sido motivo de preocupação e indignação dos moradores.

Frequentemente associada a momentos de lazer, convívio familiar e práticas esportivas, a área hoje apresenta um retrato de abandono e insegurança.

De acordo com denúncias feitas por moradores, o local tem sido ocupado por um número crescente de pessoas em situação de rua, além de usuários de drogas, o que tem gerado medo e constrangimento em quem precisa circular pelo espaço, seja para atividades de rotina ou mesmo apenas transitar até o comércio local.

"Está muito difícil ar ali. A gente às vezes é insultado pelos usuários, né? E eu deixo aqui minha indignação, o meu apelo para que as autoridades olhem pra cá com seriedade. Já basta de discurso bonito, de bandeira levantada, só em época de campanha. A nossa realidade é dura e a gente exige respeito", desabafa um morador do bairro, que prefere não se identificar.

“Isso aqui não é só um bairro, são famílias, são vidas que importam. E ali, se vocês não sabem, é uma região que mora muita idosa, muito idoso e a gente precisa transitar ali para ir ao mercado. E é o que mais dificulta, está cada dia pior a situação ali”, concluiu.

O que diz a Prefeitura

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Ação Social, informou que intensificou as ações de orientação e busca ativa na região da Praça das Bandeiras, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e a Guarda Civil Municipal. As equipes têm atuado de forma integrada na abordagem à população em situação de rua, oferecendo encaminhamentos para os serviços de acolhimento, assistência social, saúde e reinserção social.

O trabalho busca romper com o ciclo da situação de rua e, ao mesmo tempo, garantir a preservação do espaço público, reforçando o compromisso do município com políticas sociais que promovam dignidade e inclusão. As ações seguem acontecendo de forma contínua, com foco na escuta qualificada e no fortalecimento dos vínculos com as pessoas em situação de vulnerabilidade.

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