ECONOMIA

Franca é a 8ª cidade do estado que mais gerou empregos no 1º tri

Por Pedro Baccelli | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Reprodução/Abicalçados
Produção de calçados; indústria se destacou em comparação aos demais setores
Produção de calçados; indústria se destacou em comparação aos demais setores

Franca gerou 2.688 empregos no primeiro trimestre de 2025 e alcançou a oitava posição entre as cidades paulistas com maior saldo de vagas abertas. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

No ranking, o município de 351 mil habitantes aparece atrás de Ribeirão Preto (3.635 vagas), Osasco (4.308), Sorocaba (4.834), Bauru (5.422), Campinas (5.540), Guarulhos (7.769) e São Paulo (48.250).

O saldo do período é fruto, principalmente, dos dois primeiros meses do ano, tendo em vista que, em março, a cidade ocupou apenas a 31ª posição no Estado de São Paulo, com 319 empregos criados.

O resultado positivo nos três primeiros meses do ano foi impulsionado pela indústria, que criou 1.821 novos empregos formais. Após as demissões no fim do ano — uma prática comum para reduzir os custos com a folha de pagamento —, o setor industrial de Franca costuma recontratar no início do ano seguinte para atender novas encomendas. Esse movimento costuma gerar um saldo positivo nas contratações.

O setor de serviços também apresentou desempenho positivo, com a criação de 1.091 vagas com carteira assinada. Por outro lado, três áreas registraram queda no número de empregos: a agropecuária perdeu 21 postos, o comércio 74 e a construção civil 129.

O comércio, ao contrário da indústria, costuma reduzir o número de funcionários no início do ano. Isso acontece porque muitos trabalhadores são contratados temporariamente para atender à demanda extra das festas de fim de ano, como o Natal e o Réveillon.

Estado

São Paulo contabilizou 209.656 vagas criadas no primeiro trimestre. O estado também liderou as estatísticas de maior média salarial do país, com R$ 2.502,26, seguido pelo Distrito Federal (R$ 2.347,09) e Santa Catarina (R$ 2.262,11).

Veja as 50 cidades com maior saldo de vagas no 1º trimestre:

  1. São Paulo: 48.250
  2. Guarulhos: 7.769
  3. Campinas: 5.540
  4. Bauru: 5.422
  5. Sorocaba: 4.834
  6. Osasco: 4.308
  7. Ribeirão Preto: 3.635
  8. Franca: 2.688
  9. Paulínia: 2.638
  10. São José dos Campos: 2.619
  11. Limeira: 2.596
  12. Piracicaba: 2.463
  13. Santos: 2.382
  14. Santo André: 2.340
  15. Matão: 2.329
  16. São Bernardo do Campo: 2.256
  17. Jundiaí: 2.091
  18. São José do Rio Preto: 1.827
  19. Cotia: 1.695
  20. Mogi-Guaçu: 1.687
  21. Diadema: 1.639
  22. Birigui: 1.587
  23. Araraquara: 1.568
  24. Mauá: 1.555
  25. Carapicuíba: 1.552
  26. Sertãozinho: 1.545
  27. Rio Claro: 1.509
  28. Indaiatuba: 1.472
  29. Cajamar: 1.353
  30. Sumaré: 1.319
  31. Jaboticabal: 1.261
  32. Taubaté: 1.253
  33. Tatuí: 1.038
  34. Catanduva: 1.005
  35. Guariba: 996
  36. São Carlos: 966
  37. São Caetano do Sul: 921
  38. Nova Odessa: 907
  39. Hortolândia: 904
  40. Bebedouro: 902
  41. Jaú: 876
  42. Pitangueiras: 874
  43. Andradina: 872
  44. Itatiba: 872
  45. Luís Antônio: 858
  46. Marília: 844
  47. Presidente Prudente: 843
  48. Novo Horizonte: 833
  49. Itaquaquecetuba: 822
  50. Monte Azul Paulista: 822

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