EDUCAÇÃO

Escolas estaduais têm nova paralisação; veja o impacto em Franca

Por Pedro Dartibale | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Reprodução/Google View
Escola Estadual 'Dr. João Marciano de Almeida', em Franca, é uma das que estão paralisadas
Escola Estadual 'Dr. João Marciano de Almeida', em Franca, é uma das que estão paralisadas

A mobilização dos professores da rede estadual de ensino ganhou um novo capítulo. Nesta sexta-feira, 6, os docentes realizam uma nova manifestação, com indicativo de greve, marcada para as 16 horas no Masp, em São Paulo. A convocação, feita pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), visa pressionar o governo estadual por melhores condições salariais e de trabalho. Em Franca, sete escolas foram afetadas pelo movimento (veja quais abaixo).

A insatisfação principal gira em torno do projeto de lei complementar enviado pelo governo à Assembleia Legislativa, que propõe um reajuste de 5% para o magistério. Segundo o sindicato, o índice é insuficiente diante da inflação acumulada de 8,5% desde o último reajuste, e bem abaixo da meta necessária para cumprir o piso nacional da categoria e os objetivos do PNE (Plano Nacional de Educação).

Além do reajuste, os professores reivindicam:

  • Fim do autoritarismo, do assédio moral e da militarização nas escolas;
  • Revisão das regras de atribuição de aulas;
  • Não ao assédio moral e ao terrorismo contra os professores e equipe gestora;
  • Não às escolas cívico-militares;
  • Reabertura de classes fechadas, principalmente no período noturno e limite de 20 alunos por sala;
  • Devolução de valores confiscados de aposentados e pensionistas.

Leia mais:
Professores da rede estadual decretam greve geral na educação

Adesão em Franca

A paralisação teve adesão significativa em escolas de Franca. Veja os números de participantes por unidade, até o fechamento deste texto:

  • Evaristo Fabrício – 6 professores
  • Israel Niceus – 12 professores
  • Lina Pichioni – 1 professor
  • CEDE – 12 professores
  • Vicente Minicucci – 4 professores
  • Adelina Pasquino – Total
  • João Marciano – Total

A assembleia desta sexta-feira deve definir os próximos os da mobilização, que pode evoluir para uma greve por tempo indeterminado caso as reivindicações não sejam atendidas. "Estamos tentando não prejudicar os estudantes, mas cada vez está ficando mais díficil, a possibilidade de uma greve geral está cada vez maior", concluiu a secretária da Apeoesp para Articulação Sindical em Franca, a professora Graciele Alves Ferreira.

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