CONFRONTO

Violência doméstica termina com morte de segurança por PM no Vale

Por Jesse Nascimento | Caçapava
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Local da ocorrência e a vítima fatal (no detalhe)
Local da ocorrência e a vítima fatal (no detalhe)

Uma ocorrência de violência doméstica em Caçapava terminou com a morte de um segurança em ação da Polícia Militar. Um policial reagiu após o homem sacar um simulacro de arma de fogo. O caso é investigado como homicídio decorrente de intervenção policial.

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O segurança, de 38 anos, foi identificado como David Tadeus Augusto e a ocorrência foi registrada na noite de quarta-feira (14). Ele foi atingido por disparos efetuados por um policial militar e morreu após ser socorrido.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 21h para atender uma denúncia de violência doméstica com faca na rua Vanderlei Santos, bairro Pinus do Iriguassu 2. Segundo o relato dos policiais, ao chegarem ao local, encontraram o homem na garagem da residência.

Ele teria desobedecido às ordens de rendição e, em determinado momento, sacado um objeto do bolso, que parecia ser uma arma de fogo. O policial então atirou contra ele, alegando estar em legítima defesa. Posteriormente, verificou-se que se tratava de um simulacro.

A versão apresentada pelo policial militar, autor dos disparos, foi confirmada pelo companheiro do policial, que estava na ação e pela companheira da vítima, de 42 anos. Ambos afirmaram que o homem agiu de forma ameaçadora e simulou estar armado ao sacar o objeto do bolso.

A vítima, segundo registro policial, trabalhava como segurança. Após ser baleado, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A perícia técnica compareceu ao local e recolheu diversos objetos, todos lacrados e enviados para análise. Entre eles foram apreendidos o simulacro de arma de fogo, duas facas, seis projéteis de arma de fogo, nove cartuchos de munição e uma pistola Glock .40, pertencente à Polícia Militar, usada na ação.

As câmeras corporais (bodycams) utilizadas pelos policiais militares durante a ação gravaram a ocorrência, segundo o boletim. No entanto, as imagens ainda não foram entregues à Polícia Civil no momento da lavratura.

O delegado de plantão determinou a apreensão dos objetos, requisição de exame necroscópico, requisição de perícia no local, oitiva das testemunhas e encaminhamento para o delegado titular para continuidade da investigação.

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