Policiais militares encontraram um crânio humano em uma área de mata de São Sebastião, no bairro Sertão do Piavú, na tarde de domingo (18). O caso segue em investigação para identificar o morto, que aparentemente não tinha mais pedaços de ossos a não ser a caveira.
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O caso começou quando a Polícia Militar foi acionada via Copom, por volta de 12h20, para averiguação de atitude suspeita em área de mata, em São Sebastião, com base em denúncia anônima.
Os policiais receberam coordenadas geográficas e, no local indicado, após varredura preliminar, a equipe se deparou com um crânio aparentemente humano, em avançado estado de esqueletização. A ossada estava disposta sobre o solo, coberto por vegetação rasteira e folhas secas, ao lado de uma tubulação plástica.
No momento da constatação, estava presente no local um homem que relatou ter sido o responsável por localizar a ossada e acionar os policiais.
Os policiais militares preservaram a cena e acionaram o delegado de plantão, que determinou o envio da equipe de homicídios. Também foi requisitada a equipe do IC (Instituto de Criminalística) de São Sebastião, para a realização da perícia técnico-científica, e da funerária conveniada, para o recolhimento dos restos mortais.
Após o reconhecimento da cena e verificação do perímetro de interesse forense, os peritos do IC iniciaram os trabalhos técnicos, com documentação fotográfica e descritiva da posição do crânio e das condições ambientais.
Durante a primeira varredura, nenhum outro fragmento ósseo foi localizado nas imediações. Finalizados os trabalhos periciais e após autorização da autoridade policial, a funerária efetuou o recolhimento do crânio, que foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), onde será submetido a exames antropológicos, odontológicos e, se necessário, análise de DNA para tentativa de identificação da vítima.
O local permaneceu sob guarda da Polícia Militar até o término integral das atividades periciais e retirada do vestígio cadavérico, assegurando-se a preservação dos elementos de interesse criminalístico.
Até o momento, não há testemunhas presenciais dos fatos, tampouco elementos que permitam a identificação imediata da vítima ou a caracterização de eventual ação criminosa. O caso foi registrado como morte suspeita e encontro de cadáver.
