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Saiba o que o tremor nas pálpebras pode estar tentando te dizer

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 1 min
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Fique atento: O fenômeno, geralmente ageiro, pode estar relacionado ao estresse, cansaço ou exposição prolongada a telas
Fique atento: O fenômeno, geralmente ageiro, pode estar relacionado ao estresse, cansaço ou exposição prolongada a telas

Espasmos involuntários nas pálpebras, conhecidos como mioquimia palpebral, têm sido relatados com frequência em ambientes de trabalho e situações de alta demanda mental. O fenômeno, geralmente ageiro, pode estar relacionado ao estresse, cansaço ou exposição prolongada a telas.

Por que esses espasmos acontecem?

Segundo o neurologista Guilherme Olival, o sintoma ocorre por causa de impulsos nervosos intensificados em períodos de tensão. A contração muscular na região dos olhos é uma resposta comum do organismo sob pressão. A utilização contínua de dispositivos eletrônicos também pode contribuir para esse tipo de espasmo.

A mioquimia costuma ser considerada um quadro benigno, sem relação com doenças neurológicas mais graves. No entanto, há situações em que a persistência ou intensidade do tremor pode indicar a necessidade de avaliação médica. Entre os sinais de atenção estão episódios que duram vários dias, atingem outras partes do rosto ou interferem em atividades diárias.

Ansiedade e burnout

Casos mais prolongados podem estar associados a condições como a síndrome de burnout ou transtornos de ansiedade. De acordo com especialistas, esses quadros têm se tornado mais frequentes em contextos de sobrecarga profissional e privação de descanso.

Medidas simples, como estabelecer pausas regulares durante o uso de telas, manter uma rotina de sono adequada e reduzir a exposição a fatores estressantes, podem contribuir para a redução dos episódios. Atividades como exercícios respiratórios, alongamentos e práticas de atenção plena também são indicadas como formas de controle.

Em situações em que os espasmos oculares persistem ou se tornam mais intensos, a orientação é procurar um neurologista para investigação adequada.

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