REGIÃO DE PIRACICABA

Adolescentes fazem festa com bebida alcoólica e 'Roleta do Sexo'

Por Da Redação |
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Guarda Civil de Limeira
Bebidas e a 'Roleta do Sexo' apreendida no local pela GCM de Limeira
Bebidas e a 'Roleta do Sexo' apreendida no local pela GCM de Limeira

A Guarda Civil de Limeira registrou um caso que chocou agentes da corporação ao atender uma ocorrência de perturbação de sossego em uma área de lazer na Rua Prof. João Batista Von Schleinitz, no Jardim São Pedro. Ao chegar ao local, os Guardas se depararam com aproximadamente 84 adolescentes reunidos em uma confraternização. Segundo a GCM, os jovens são estudantes de um colégio técnico da cidade.

O problema é que, além de serem menores de idade, estavam consumindo muita bebida alcoólica e se preparando para participar da "Roleta do sexo".

Durante a abordagem, os guardas ficaram surpresos com a grande quantidade de bebidas alcoólicas encontradas no local, além de sinais de que o espaço vinha sendo utilizado para práticas sexuais.

Abaixo, um dos cômodos da casa com cartaz referente a sexo e ao curso de Geodésia - ministrado pelo colégio de Limeira e cursado pelos adolescentes que estavam na festa:

Uma placa artesanal foi localizada na porta de um dos banheiros, indicando o ambiente como um “motel”. Também foi apreendida uma roleta, utilizada na brincadeira em que o participante girava e cumpria o desafio sorteado, entre eles: “motel”, “beber”, “beijar”….

Nos cômodos da área de lazer, foram encontrados diversos preservativos, tanto masculinos quanto femininos, alguns deles já usados. A maioria dos adolescentes participantes reside em outra cidade e, conforme apurado pela equipe, havia até um jovem de apenas 14 anos participando da festa.

Diante da situação, o Conselho Tutelar foi acionado e compareceu ao local. Todos os adolescentes foram entregues aos responsáveis legais. Um dos participantes, de 18 anos, assumiu ter organizado o evento e confessou ter comprado as bebidas alcoólicas para a festa.

O proprietário do espaço também foi chamado para prestar esclarecimentos. A GCM solicitou o contrato de locação do local, mas nenhum documento foi apresentado. O organizador declarou que não houve formalização contratual para o uso da área. O caso foi registrado na Central de Flagrantes.

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