A Polícia Civil de Taubaté indiciou quatro pessoas por tráfico de drogas e associação para o tráfico depois de investigação acerca de grupo que vendia entorpecentes na cidade, muitas vezes usando aplicativos de mensagens e as redes sociais.
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Nesta quinta-feira (22), policias civis da Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) de Taubaté desencadearam operação por volta das 6h30 para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.
Segundo a polícia, os mandados foram expedidos “após robusta investigação indicando a implicação dos alvos e endereços com a espúria prática do tráfico de drogas e associação ao tráfico”.
Os policiais visitaram três endereços em Taubaté para cumprir os mandados: na avenida Monte Castelo (bairro Jaboticabeiras), na rua Conquista (Bonfim) e na rua Professor Ernesto Oliveira Filho (Esplanada Independência).
No primeiro endereço, os policiais localizaram o indiciado J.V., 29 anos, que mantinha sacolés normalmente usados para acondicionamento de substância entorpecente, uma pequena balança digital e porções de “Flor de Maconha”.
No telefone celular deles, os policiais encontraram mensagens trocadas por aplicativo de mensagem com outro interlocutor, cujo conteúdo “claramente remete ao tráfico de entorpecente”. Questionado, o indiciado nada declarou.
No segundo endereço, os policiais se depararam com o indiciado M.V., 28 anos, que guardava no guarda-roupa do quarto comprimidos aparentemente de ecstasy, balança digital e um aparelho celular.
No terceiro no endereço, os policiais encontraram V.M., 30 anos, e a namorada, de 29 anos. Na vistoria do imóvel, os agentes localizaram “farto material entorpecente” espalhado pelo local. Foram apreendidos o telefone celular e um veículo na garagem do condomínio, que pertence à namorada do investigado.
Segundo a polícia, V. assumiu a propriedade de todo material entorpecente e isentou sua companheira de responsabilidade, bem como afirmou aos investigadores que o indiciado M. atuava juntamente com ele na venda de drogas.
A polícia descobriu que os comprimidos ecstasy encontrados em duas residências são da mesma coloração, demonstrando que “ambos atuam juntos no comércio de entorpecentes, o que já fora indicado no relatório de investigação que deu origem às buscas”.
Os indiciados receberam voz de prisão em flagrante delito por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A autoridade policial confirmou a prisão e representou pela conversão em prisão preventiva.
